A DIA DA SANTA

Ser devoto ou não, não é o importante.
Há momentos na vida que há algo de religioso em nós que vem ao de cima.
Há necessidades para além da realidade, que temos de acreditar, porque procuramos respostas
porque temos tantas perguntas ...
Porque temos de olhar o mundo de outro ângulo, outra ou outras perpectivas faz-nos bem, faz-nos sentir abrir os horizontes.
No 13 de Maio, dia da aparição, como gostava de sentir algo de novo,como gostava de fazer sentir em mim essa fé que se apregoa...
Não sei o que se passa, se afinal me passa ao lado,
lembro o dia apenas isso com o respeito devido.

O homem animado -Vasco Granja

Era miúdo e muitos quanto eu gostavamos de ver o seu programa.
Não pela animação que apresentava, na minha opinião, era muito mais pela explicação que vinha em anexo.
Com uma voz inconfundivel, talvez até o modo de contar histórias dentro dessas histórias animadas que apresentava, fazia deste amigo dos miúdos da altura, um simbolo.
Pois é amigos, o homem animado, o sr. Vasco Granja partiu.
Terá ido animar para outras paragens, mas fica na memória de muitos quanto que assistiam e se deixavam ir pela imaginação...

A MÃE

Quis só saber
se uma flor cabe no teu colo.
Se o seu cheiro continua no teu faro.
Se ser mãe é um sentimento raro,
se amar assim não precisa protocolo.
Quis saber quantas flores enviaste
ao mundo,
quantas sementes recebeste
e procriaste,
quanto o amor que é cego e que do fundo
do teu ser enfim brotaste!!!

BURLA NA HORA

É preciso tê-los no sitio.
Arranjar várias identidades, várias empresas e sacar dinheiro aos tótós dos bancos...
Milhões, sim alguns milhões...
O mais grave é foi o Simplex que permitiu através da 'Empresa na Hora', todo este caldinho.
Como se pode acreditar em instituições como as finanças e o resto, quando se pode falsificar documentos sem ninguem dar conta disso.
A BURLA NA HORA, só pecou porque a pessoa parece que foi apanhada e era estrangeira.
Pois e se há testas de ferro por detrás disto, como sempre quem se lixa é o mexilhão...coitado!

1º DE MAIO : ...AO TRABALHO

Estava de passagem num local de passagem.
Desses que se vêem passar pessoas, muitas pessoas, portanto muitos destinos.
Destinos, quem sabe...de lazer, de prazer, de trabalho.
Pois, algumas caras deixavam adivinhar destinos, outras preocupações, desilusões, outras alegrias.
Um local,
onde os rostos e os gestos,
os comportamentos e os restos estão apenas de passagem.
Um local de passagem,
para a outra margem, para a outra dimensão da responsabilidade.
Para o trabalho, na maioria para o trabalho, para a força produtiva...