sábado, 5 de abril de 2008

AMANHECER

Ao nascer do dia,
encarei a planície verdejante .
Tons laranja-lume subiam a preceito,
por entre a linha do horizonte.
Clareou o azul-bebé do céu,
as nuvens escondidas dissiparam-se.
Começou a sinfonia singular da passarada,
onde antes só se ouviam grilos e corujas.
Ao longe, um tractor ameaçou arruinar este concerto,
mas sempre mais forte e mais perto,
os pássaros sobreposseram a cantoria levada a vento fresco.
Isto é único-pensei.
De alma lavada pela natureza,
refresca-se os sonhos, as esperanças
renova-se a vida num novo amanhecer.

1 comentário:

inespimentel disse...

A natureza reconstoi-me sempre que a minha estrutura abana.
PS tenho imensa dificuldade na leitura em fundo verde... se calhar é coisa minha, olhos gastos...